Após o embargo, diversos sites começaram a divulgar suas críticas para o filme Tomb Raider: A Origem. As críticas, no geral medianas, destacam positivamente as cenas de ação e a performance de Alicia Vikander como Lara Croft. Já para a parte negativa, as principais queixas se dão no ritmo lento para a primeira parte do filme, alguns clichês desnecessários e a falta de um vilão realmente forte. As cenas inspiradas no jogo Tomb Raider (2013) receberam tanto críticas positivas como negativas.
No site Rotten Tomatoes, o filme está, até o fechamento deste post, com uma média de 50% de aprovação. Em comparação com os filmes da série, estrelados por Angelina Jolie, a aprovação é de 20% para o primeiro e 25% para o segundo filme. Já no IMBD o filme mantém há alguns dias uma nota superior a 7.0.
Embora tenha suas fraquezas, Tomb Raider: A Origem aparenta ter potencial para garantir uma sequência. A atriz Alicia Vikander já demonstrou seu interesse em viver novamente Lara Croft nos cinemas.
Tomb Raider: A Origem estreia amanhã, 15 de março, nos cinemas brasileiros.
IGN Brasil - Nota: 7.3/10
A adaptação avança muitos passos na direção certa, com Alicia Vikander trazendo a melhor versão de Lara Croft.
Para ser mais acessível ao público geral, Tomb Raider: A Origem deixa de lado grande parte da história do game reboot de 2013, para apostar em uma relação de pai e filha cheia de clichês. Ao mesmo tempo em que traz algumas mudanças arriscadas em relação ao material de origem, o filme segue um roteiro bem amarrado e com cenas de ação entusiasmantes. Há breves referências capazes de satisfazer os fãs dos primeiros jogos e filmes, bem como cenas que dão a sensação que você está jogando o game da Crystal Dynamics. O ponto alto, no entanto, está em como Vikander conseguiu absorver todas as características de Lara Croft e torná-la ainda melhor, de forma que a vontade de querer vê-la novamente nos cinemas seja genuína. Esta ainda não é a adaptação perfeita, mas também está longe de ser um infortúnio.
Omelete- Nota: 2/5
Alicia Vikander é um acerto, mas Hollywood ainda não entendeu os games.
Tomb Raider tem ótimas cenas de ação e entrega uma diversão descompromissada que consegue não ofender o espectador, apesar das falhas do roteiro ao desenvolver a relação de pai e filha. Vikander segura a onda quando está em cena e realmente transforma a personagem em algo mais interessante, com boa possibilidades para o futuro. Talvez se fosse menos fiel e esquecesse a emulação de tantas relações e cenas do game, Tomb Raider – A Origem fosse melhor, menos superficial. Muitas vezes, a sensação é de se estar reassistindo o game, mas sem poder controlar nada – o que elimina qualquer interação e empatia com a história.
Nos Bastidores - Nota: 3/5
"O primeiro filme decente baseado em games"
Tomb Raider: A Origem é facilmente a melhor, ou pelo menos mais decente, adaptação que um game já teve para os cinemas – o que não é dizer muito se compararmos com o que veio antes. Não é um grande filme e nem traz nada de novo, mas pelo menos consegue contar uma boa história sem fracassar, atentando-se ao básico e confiando no carisma imenso de sua talentosa protagonista. Não é o tipo de filme que o gênero de games merece, mas é exatamente do que ele precisa agora.
Jovem Nerd
É pouco para encerrar a maldição dos filmes de videogames, porém o bastante para render duas horinhas de diversão.
A maior virtude de Tomb Raider: A Origem reside mesmo na força de sua personagem principal, uma das poucas cuja fama se estende além das fronteiras do universo gamer, e na performance de Alicia Vikander, que alia proezas físicas impressionantes a talento dramático de sobra para entregar o que o script exige.
Cinema com Rapadura - Nota: 7/10
"Uma aventura interessante, mas pouco memorável"
Entre adaptações inconstantes, que pouco fazem para honrar a mídia original, “Tomb Raider: A Origem” é uma aventura divertida, com algumas cenas empolgantes que podem ser mais prazerosas aos que conhecem os jogos da franquia, mas que também podem funcionar com o público não iniciado, que apenas espera um filme sem grandes pretensões. Certamente não é a adaptação definitiva de um videogame, ao mesmo tempo que não é (mais uma) tentativa frustrada.
O novo filme de “Tomb Raider” tem seu valor por reproduzir algumas das ótimas ideias do game de 2013. E a sensação de aventura de um “Indiana Jones” ou “Código Da Vinci” nunca envelhece. Não há dúvida que essa é uma boa chance de emplacar uma protagonista mulher em tempos de empoderamento e movimento “MeToo”.
G1 - Cinema
"Lara Croft 'millennial' em filme de ação bem mediano"
Metrópoles - Avaliação: Regular
"Não faz jus à Lara Croft do videogame"
Um filme ao mesmo tempo apressado e preguiçoso, incapaz de verter a poderosa aventureira em uma genuína personagem de cinema. Na extensa lista de adaptações fracassadas de games, porém, já é melhor que Assassin’s Creed e vários outros exemplares de doer os olhos.
Tomb Raider: A Origem é um início aquém do esperado, possuindo muitos problemas técnicos que incomodam do início ao fim. Alicia Vikander carrega nas costas todas as falhas e consegue interpretar uma Lara Croft digna, que certamente merece uma sequência em mãos de outros profissionais.
Poltrona Nerd - Avaliação: Regular
"A Origem que a personagem não merecia"
Estação Nerd - Nota: 3.5/5
A heroína mais icônica do mundos dos games retorna em um remake que irá agradar aos fãs da série de jogos.
Tomb Raider: A Origem é uma bela pedida para o fim de semana. Os fãs dos videogames terão um bom filme baseado num game de sucesso e aqueles que procuram um filme de aventura que não seja 100% CGI podem simplesmente sentar e curtir uma boa aventura. Ao fim você irá querer mais, o final do filme deixa bem claro que este é apenas o primeiro capítulo em uma história mais longa.
Tomb Raider falha como adaptação e talvez até acerte como um filme de ação, mas nada muito inovador ou que impressione, aliás, não é nada que já não tenhamos visto nos filmes de Indiana Jones ou em A Lenda do Tesouro Perdido. É uma pena que mesmo com o envolvimento da Square Enix, desenvolvedora dos jogos, na produção não tenha acertado a direção da personagem nos cinemas.
Cromossomo Nerd - Nota: 2.3/5
Não foi dessa vez que quebraram a maldição dos filmes de games
E você, já teve a oportunidade de assistir Tomb Raider: A Origem? Conta pra gente o que achou!